No fim nada se finda

“No silêncio que a chegada do fim do ano deixa, observo em volta e vejo o que ficou.
Cada riso, cada folha caída, cada marca nos sapatos…
tudo respira em memórias.

O ano termina devagar, pessoas querendo descansar… tentando respirar.
Todavia dentro de muitos algo desperta:
um desejo leve de recomeçar,
como quem abre as janelas
e deixa o ar entrar.

Nada tem fim e do fim nada se finda… apenas pausa. Como uma semente que aguarda uma brisa e gotículas para recomeçar.

E quem disse que o silêncio não grita, tem que conhecer o sabor da chuva de olhos fechados após a caatinga.”


Henrique Braz Rossi

Deixe um comentário